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programação

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14 e 15 de junho

ação 1
traduções de um território: práticas de leitura / escrita /movimento de um fazer-com a paisagem
com ines saber

(sábado) 10h - 13h e 15h - 19h
(domingo) 10h - 13h

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A ação pretende proporcionar um conjunto de exercícios de tradução em diferentes mídias daquilo que é expressivo e próprio de um território, a partir das relações (sejam elas afetivas, históricas, sociais etc.) entre seres e forças que o compõem como um território. Partindo de uma contextualização dos conceitos de fazer-com, processos criativos não-antropocentrados, programa performativo, tradução (preensão e transcriação), estabelece-se um plano comum para as práticas a serem desenvolvidas durante o encontro. Tais práticas se dividem em dois tipos: as de atenção e preensão, e as de tradução e intensificação. As primeiras se baseiam em práticas de artistas (da performance, dança e literatura) e seus modos de ouvir-ler-perceber a paisagem e, com isso, notar o que se manifesta e se movimenta nela. Depois de identificados alguns modos e formas, serão feitas práticas de tradução (preensões, transcriações) de (e com) um território comum. Essas traduções, sendo performativas, podem tomar diferentes formas/materialidades ou linguagens artísticas. Além disso, as pessoas participantes serão estimuladas a desenvolverem seus próprios programas performativos que intensifiquem as relações e/ou movimentos de/com um território.

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21 e 22 de junho

ação 2
queima de arquivo: autoarquivamento
e performances
do esquecimento

com renato
turnes

(sábado) 10h - 13h e 15h - 19h
(domingo) 10h - 13h

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Partindo do texto da conferência “Febre de Arquivos”, de Sam Bourcier, esta ação da residência Topografia discute a ideia de arquivamento performativo e investiga práticas de autoarquivamento e criação de ações documentais a partir da fricção entre memória e esquecimento, presença e desaparecimento.


A ação se estrutura nos seguintes estágios de combustão:
1. Fagulha: documentos inflamáveis;
2. Labareda: memórias que ardem;
3. Fumaça: dramaturgias do fantasma;
4.Cinzas: o que fazer com aquilo que resta?

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28 e 29 de junho

ação 3

escriturário: práticas entre a performance, escrita e o documento

com kim coimbra

(sábado) 10h - 13h e 15h - 19h
(domingo) 10h - 13h

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Encontro da residência Topografia, com caráter teórico e prático, de orientação de processos artísticos para artistas de diferentes linguagens interessados nas discussões acerca da escrita performativa, testemunho, memória, documento e performance. As proposições dos encontros serão divididas entre dois eixos, realizadas de maneira simultânea durante o percurso: O primeiro eixo, acerca de apresentações de referenciais teóricos e artísticos, históricos e contemporâneos, para discussão, contextualização e construção de práticas a partir da escrita, da performance, da documentação da performance e da performatividade do documento; e o segundo eixo, acerca de exercícios de escrita. Os eixos serão acompanhados a partir de duas provocações:


Provocação 1: Que espaço existe para uma arte do corpo, seja ela da performance, da presença ou da cena, em um lugar de corpos desaparecidos, ou que estão desaparecendo em um processo genocida histórico e constante? Emilio Santisteban em “performance de um corpo ausente”, escreve em bilhetes e os distribui pela cidade com a seguinte pergunta: "Que lugar meu corpo vai ocupar entre os desaparecidos?".


Provocação 2: Diante do apagamento das histórias em nosso tempo, falar do esquecimento das coisas cotidianas pode parecer ser superficial. Mas este esquecimento, e o fato de não se falar sobre isso por parecer irrelevante, é também produto de uma arquitetura genocida. Alguém que é arrancado constantemente de seu lugar ou que sempre está fugindo, acaba esquecendo coisas no caminho ou sendo esquecido. Podemos andar por anos pelas ruas de um bairro, vendo a mesma casa, e de repente um dia ela desaparece. A gente usa a mesma marca de caderno, e de repente não se encontra mais e depois de alguns anos, ninguém mais lembra de que aquilo ali existia.

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