artistas convidados
ines saber
Artista da dança e da escrita, pesquisadora-educadora transmídia que compreende seus processos de arte-vida como exercícios de tradução, transita entre linguagens, funções e campos disciplinares. Interessada em produzir dispositivos de circulação/compartilhamento de ideias, nutrir redes e práticas de colaboração, mediação e acessibilidade, investiga procedimentos (trascriações, traduções e preensões) daquilo que se expressa em um território e/ou contexto para traduzi-lo em diferentes formatos artísticos e linguagens. Em 2024, organizou o evento regional do Lançamento do Mapeamento Acessa Mais Paraná (MinC e UFBA). Tem produções artísticas de dança, poesia, escrita performativa e videodança como os trabalhos transmídia “Fora D’agua” e “Seis Quartos como Medida de Si”. É co-fundadora do Coletivo Escrita Performativa e coordenadora do projeto “Intersecções entre escrita e dança: procedimentos e poéticas em coletivo” com diferentes ações transdisciplinares. Atuou como escritora-organizadora-editora de: “ficções insurgentes: artes vivas em Estados de emergência” (Caiaponte Edições, 2020); Volume Especial de Escrita Performativa, na Revista DAPesquisa (2020) e na Revista da FUNDARTE (2022), e a “Contracartilha sobre Linguagem da UNESPAR: inclusiva, não binária, neutra, acessível?” (prelo, 2025). É doutora em Artes Cênicas (UDESC, 2022), mestra em Teatro (UDESC, 2015), graduada em Dança (UNESPAR, 2012) e em Letras (UFPR, 2013). Foi professora colaboradora do colegiado de Bacharelado em Dança da UNESPAR (2023-2025).
renato turnes
Renato Turnes é ator e diretor de teatro e cinema, roteirista e documentarista. Junto à La Vaca Companhia de Artes Cênicas, dirigiu espetáculos como Mi Muñequita, Kassandra e UZ, e atuou em Le Frigô e Ilusões. Desenvolve também parcerias com outros artistas e coletivos, com especial interesse pelo campo expandido do teatro documentário, investigando os diálogos possíveis entre arquivos, testemunhos, dramaturgia e performance. Dedica-se à criação de projetos que buscam memórias ameaçadas de apagamento, como é o caso de Homens Pink, projeto de cinema e teatro documentário que escreveu, dirigiu e no qual atua. Cria autoficções sobre tempo, memória e esquecimento, sob forte influência da tradição fantástica e da linguagem cinematográfica. Escreveu os roteiros dos curtas de ficção Selma Depois da Chuva e Bloco dos Corações Valentes. Dirigiu e roteirizou documentários premiados, incluindo a versão em filme de Homens Pink e O Amigo do Meu Tio, este último selecionado para a coletânea europeia Boys On Film: Dangerous to Know. É um dos roteiristas da HQ Cartilagem, ilustrada por Eloar Guazzelli e publicada pela Darkside Books.
kim coimbra
Kim Coimbra (1988), vive e trabalha em itajaí, santa catarina. artista, professor e vice-versa. propositor do projeto aí, de acompanhamento de processos artísticos em itajaí e professor da rede pública de ensino. tem se interessado nos últimos anos por pesquisar relações entre procedimentos de coleta e processos de coleção de fragmentos textuais e o modo de apresentação destes excertos através de desenhos e ensaios. Das participações em exposições, tem como destaque as individuais: “Solo” (2022), Itajaí, SC; E “Aqui tudo parece que é ainda” (2020), Itajaí, SC; e as coletivas: “Comunidade de ressonância” (2023), Florianópolis, SC; “Fereza” (2021), Anápolis, GO; “Entre ontem e hoje cedo” (2021), Itajaí, SC; “Programa de exposições MARP” (2021), Ribeirão Preto, SP; “O inesperado só tem nome depois que aparece” (2021), Curitiba, PR; “O espaço entre nós” (2020), Itajaí, SC; “Fronteiras em aberto - bienal internacional de Curitiba” (2019), polo SC, Florianópolis, SC; “Desterro desaterro - arte contemporânea em Santa Catarina” (2018), Florianópolis, SC; e “Livro-etc” (2017), Curitiba, PR.